E o que se previa aconteceu.
Os velhos maias escreveram com temor.
Eu esperava atentamente
E assim começou aquele ardor.
As rubras rochas vieram aos montes
E o que era desânimo virou pavor
Fugiam para as cruzes, os deuses e os monges
E o que era ódio virou "amor".
E as rochas rasgando o céu
apavoraram os soldados
O ouro, gosto extasiante mel
foi esquecido, isolado.
E chegaram as rochas
Chegaram o choro e gemido
Chegaram os lamentos e arrependimentos
Chegaram os furacões.
E era grito
E era inferno
Era fogo
e era.
Nada mais é.
E do sangue se formaram rios
e o fogo era tudo
e sobrou apenas gemidos
e limpou-se o que era imundo
No fundo...
A destruição era o que sobrou.
Sobrou fumaça,
sobrou cinza...
Acabou...
Acabou...
Nada...
E alí, chegou a chuva...
Choveu...
Ventou...
Choveu, choveu...
Ventou...
Num canto cinzento, pigmentou o verde.
O tímido verde...
Florescerá?
Se repetirá?
E o verde floresceu...
Quem é o Culpado?
Há 5 anos
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