segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Em chamas.

Eu andava só
e sozinho sentia o pó
da estrada tão estranha mas segura.
A fervura que eu não queria, morava nas
entranhas do inferno, mas não a queria.
Naquela estrada,
ali eu me escondia
mas o amor é covarde
Invade um peito que não quer alucinação
E eu que não sei amar, desarrumava-me.
E o inferno se abril na minha frente
fui engolido pelo diabólico sentimento.
Não era brincadeira.
e as chamas eram inacreditáveis
Enquanto ela sorria, meu corpo se contorcia
Ardia.
Não quero esse inferno.
Não sou Dante.
Não sou subalterno
Não sou corrupto, meliante.
Mas estava ali.
Queimando,
O corpo em chamas
Não quero mais o inferno
Não quero mais...

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