sábado, 14 de dezembro de 2013

Andei...


Andei,
Andei,
Andei,
Por um monento não acharia o fim

Chorei,
Chorei,
Chorei,
Nunca pensei em chorrar assim

Olhei,
Olhei,
Olhei,
Meus olhos turvos parados ali

Amei,
Amei,
Amei,
Sucumbi ao teu amor dentro de mim...

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Andava

Andava a toa, 
Um rio de água boa.
De repente,
Aquele ser reluzente
Como o sol de verão
Ofuscou-me os olhos 
Que não mais achei a direção.
Como a luz 
Produz claridade
E se vai...
                                              
Ficou tarde.
Na verdade 9 horas.
A aurora tardava.
Meu coração gritava teu nome em vão...
Que nome?
Sol, lua, girassol....
Mas estava ali,
Em algum lugar do mundo
E dentro de mim...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Andava


Andava a toa -  
Um rio de água boa -
Derepente,
Aquele ser reluzente
Como o sol de verão,
Ofuscou meus olhos 
Que não mais achei a direção.

Como a luz ,
Produz claridade
E se vai.

Ficou tarde. 
Na verdade 9 horas,
A aurora tardava, 
Meu coração gritava teu nome em vão.
Que nome?
Sol, lua, girassol....
Mas estava ali,
Em algum lugar do mundo
E dentro de mim....

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eu X Eu

O vinho anima a mente, Sente o arco-íris próximo Na cruz do gótico Visto por traz das lentes.
Lança teu corpo no nada Tentando sufocar tuas magoas Na infinita beleza do lábaro,
Destruindo-o com ódio bárbaro. Rasgas teu corpo infame - O sangue coalhado jorra - Sonhando ada instante A tua alma ir embora...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Desvario.



E amanheceu com nuvens e chuva forte.
Norte era tão estranho que não via direção,
Coração sem pulso, avulso, em desuso.
E amanheceu com trovões...
Os raios eram como lanternas na minha alma,
Que me salva dos pecados e das amarguras
Mas furas o infinito e me deixa de novo aqui.
E amanheceu com lua,
E minha pele nua não flutua neste céu  pesado de promessas sem colhões,
E as emoções são meros enfeites para decoração do cenário.
Em nosso pleno ardor, nesse desvario eterno...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

No Palco do Meu Coração.


Estavas ali.
Uma tatuagem em mim.
Teu corpo no palco,
Teus gestos limpos
Vindos de uma imagem clara
Rara como a seta no alvo.
Que meu peito sejas teu espaço,
Teu palco -
O teatro de tua vida...

sábado, 23 de março de 2013

Ela Não Merece...


Ela não merece a felicidade.
Ela é negra,
Cabelo ruim,
Perambulando pela cidade.

Pouca idade,
Roupas velhas, bregas,
Atitude leve e risonha,
Quase anônima,
Se não houvesse milhões iguais por aí.

Ela não merece nada,
Anda com a farda da favela,
Da novela das oito,
Que todos veem, admiram.
Mas depois das emoções,
Desligam a televisão.

Ela é quase gente,
Seu olhar sorridente,
Ardente como o sol
Mas nunca aceito,
Como os preconceitos,
Do nosso pobre peito.

Ela é meu povo, 
Roubado de novo -
Esquecido,
Enxotado,
Enganado como bobo
Sem saber que temos
A alma e coração
Que um dia será
Visto em uma foto de uma rebelião...

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Sertão.


A seca meu sertão assola,
Minhas lágrimas minha sede mata,
O gume do facão amola,
O cacto, minha fome farta.

O poeta na caatinga morre,
O seus versos de cordel resseca,
O espírito da seca foge,
Nas mulheres que carregam latas.

Minha poesia, agora se cala,
Na dor dos meninos magros,
No agreste que a fome instala,
Que deixei no pó da estrada...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Ignorância.


O homem que se julga superior,
Se acha o ícone da retidão,
Da sofisticação
Esquece-se do seu berço e sua raiz.
Que somos feitos de humor,
Muitas vezes ácidos e até inocente.
Um povo que muitas vezes ri de suas próprias mazelas,
Que critica a intolerância,
Esbarra em "seres iluminados"
Que tem ânsia de crucificação
Com ares de santidade absoluta
Com sua inteligência e cultura "maior".
Viva a "santidade da moral e da cultura popular"...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Silêncio...


A chuva não para,
O tempo não cala,
E o que resta é cansaço e silêncio...
O ônibus passa cheio,
As pessoas olham sem desejo
E o que resta é cansaço e silêncio...
Requenta o almoço
Sem luxo e insosso
E o que resta é cansaço e silêncio...
E os minutos engatinham,
Os carros buzinam
E o que resta é cansaço e silêncio...
Bate ponto, roda – se molha,
O caminho pedregoso,
Lama engole as pernas,
Passos pesados, compassados
Sem forças para gritar odiar.
Venta frio...
E o que resta é cansaço e silêncio...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Déspotas...

Não te preocupe em fugir dos déspotas,
Eles te levantarão da tua cama,
Ama a teus colhões para que não perca tamanho;
Que teu banho não seja em ácido;
Com a coragem frouxa, bamba e flácida;
A vaidade te espreita,
E a maldade o cerca,
Volta-te para dentro,
Engole teu soluço e lamentos
E segue em frente,
Pois o mundo não para,
E excita a mente...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Recar-reggae


Teu reggae
Me segui
Consegui
Me lançar
À tua boca,
Louca,
Linda,
Vinda das terras Caraíbas.

Recarregue 
As pilhas do seu coração,
Com milhas de distância da razão,
Minha matriarca filha,
Complemento d'art.
Trilhas que se seguem
Além das palavras que se vão.

O mar, as ondas,
A brisa sonda minh'alma estraçalhada
Que você deixou pela estrada.

Pra todo mundo
Ver o fim de tudo,
Ver a turma 
Boca aberta,
A reca te curtindo como um reggae.

Venha para os braços meus -
Recarregue -
Venha que os meus são teus -
Recarregue -
Teu amor, tua sina  -
Recarregue -
Ser meu chão de Minas -
Recarregue...