segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O Criador de Diabinhos

Eu tinha um grande fazenda.
Criava demônios de todos os tipos
Fazia criadouros cheios de demonios
eram tão bonitinhos...

Os alimentava com o ódio.
O meu e o que eu acarrancava cruelmente dos outros.
Era o ópio para os meu filhotinhos,
vitamina para os briguentinhos...

Eram uma gracinha
eu os usava para destruir tudo
era uma alegria sem fim
era divertidíssimos...

As vezes fica com pena desse mundo tão reto
Mas eu não poderia jogar meus adoráveis diabinhos ao relento
então, eu deturpava esse mundo ecumênico
das pessoas que constroem amores intensos

E a cada dia, mais demoníaco me senti
com tanta luz que via neste mundo
me sentia o próprio demônio num mundo ensolarado.
Mas por que confrontar se o inferno me torna belo como um terno? 

E assim, na minha desvalida vida financeira
serei milionário de tantos negócios a fazer
sou o pioneiro e o melhor criador dos meus monstrinhos
que não deixa ninguém subverter...