domingo, 25 de janeiro de 2015

Tempestade

Hoje choveu muito.
E os dias de muito Sol, que ardia a pele, sumiu. 
E chegou a água em trombas- um rio. 
O vento frio, hoje, me vez companhia, com seu assobio. 
A moto pouco acelera.
Gera o temor do tempo impetuoso.
O vento é intenso.
Mas o cantar dos pássaros pela manhã, já nos avisavam do "pior".
Colocar os minutos sobre pressão para que as águas turbulentas não me arraste.
Que não arraste tudo.
E o fundo da alma, estranha a mudança.
A raiva absurda da natureza.
Mas o mundo foi feito a golpes de grandes destruições.
Ou será Construção? Reconstrução?
E o Sol se fez negro no inicio.
O mundo "acabou" e "renasceu".
Mas só se destruiu ou renasceu no entendimento.
Com todo respeito a quem tem medo,
É o simples, comum e inevitável deslocamento.
As plascas Tectônicas que saíram do lugar como já era programado.
A velha novidade da transformação.
A transformação que nos faz tremer.
Que nos traz o medo de que o solo esteja saindo de baixo dos nossos pés,
E não perceber que outros relevos, plantas e animais se colocam diante dos nosso olhos.