domingo, 21 de agosto de 2016

Pensamentos Soltos


A seleção brasileira masculina conquistou o tão sonhado Ouro. Foi muito massa. Mas além deles, tiveram outros que não só o Ouro nos deixaram, como também a Prata e o Bronze. Pensei primeiro na Rafaela Silva que é preta e pobre. Me identifiquei por que sou negro e pobre também. Mas mesmo com as adversidades veio o Ouro. Teve também o Robson Conceição que fica também na mesma esfera. Vieram também Isaquias Queiroz, Tiago Braz, Alison e Bruno, outros medalhistas como Mayra Aguiar, Maicon Andrade e muitos outros. Mas citei os medalhistas.
       Vamos pensar também nos grandes que chegaram muito perto. As meninas do Futebol que nos encheram os olhos. Ouve uma construção esportiva que transformou a vida desses atletas. Mas depois de ver tudo isso, me veio uma lacuna importante. Brinquei que na prova de hipismo nas olimpíadas, quem tem que ganhar a medalha seria o cavalo. Essa piada me abre os olhos para alguns atores que são de suma importância mas não são lembrados: Os treinadores. Esse pensamento me remete não a cultura do esporte mas em especial as olimpíadas que não premia ou pelo menos nem lembra daquele que tem o papel fundamental de orientador. 
       Falo por toda estrutura de construção social e histórica do esporte e sociedade. Pensei nos nossos "treinadores", o professores. Todos esses citados são o que são por causa dos seus treinadores. Infelizmente, seja por descuido, ou por causa dessa construção midiática, não sei o nome de nenhum e repito: INFELIZMENTE. Então deixo essas rasas linhas para prestar minha homenagem ao "professor" (aquele a qual os holofotes estão em grande parte das vezes, apagado) de todos esses alunos de sucesso, e que a partir disso, passemos a olhar nossos professores com um outro olhar: O olhar de quem está sendo preparado para a grande Olimpíada da vida