Ela não merece a
felicidade.
Ela é negra,
Cabelo ruim,
Perambulando pela cidade.
Pouca idade,
Roupas velhas, bregas,
Atitude leve e risonha,
Quase anônima,
Se não houvesse milhões iguais por aí.
Ela não merece nada,
Anda com a farda da favela,
Da novela das oito,
Que todos veem, admiram.
Mas depois das emoções,
Desligam a televisão.
Ela é quase gente,
Seu olhar sorridente,
Ardente como o sol
Mas nunca aceito,
Como os preconceitos,
Do nosso pobre peito.
Ela é meu povo,
Roubado de novo -
Esquecido,
Enxotado,
Enganado como bobo
Sem saber que temos
A alma e coração
Que um dia será
Visto em uma foto de uma rebelião...
Ela é negra,
Cabelo ruim,
Perambulando pela cidade.
Pouca idade,
Roupas velhas, bregas,
Atitude leve e risonha,
Quase anônima,
Se não houvesse milhões iguais por aí.
Ela não merece nada,
Anda com a farda da favela,
Da novela das oito,
Que todos veem, admiram.
Mas depois das emoções,
Desligam a televisão.
Ela é quase gente,
Seu olhar sorridente,
Ardente como o sol
Mas nunca aceito,
Como os preconceitos,
Do nosso pobre peito.
Ela é meu povo,
Roubado de novo -
Esquecido,
Enxotado,
Enganado como bobo
Sem saber que temos
A alma e coração
Que um dia será
Visto em uma foto de uma rebelião...
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