A chuva não para,
O tempo não cala,
E o que resta é cansaço e silêncio...
O ônibus passa cheio,
As pessoas olham sem desejo
E o que resta é cansaço e silêncio...
Requenta o almoço
Sem luxo e insosso
E o que resta é cansaço e silêncio...
E os minutos engatinham,
Os carros buzinam
E o que resta é cansaço e silêncio...
Bate ponto, roda – se molha,
O caminho pedregoso,
Lama engole as pernas,
Passos pesados, compassados
Sem forças para gritar odiar.
Sem forças para gritar odiar.
Venta frio...
E o que resta é cansaço e silêncio...
Bela poesia.
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