Me esquece numa esquina escura.
Choro a fome, sem nome.
O menino-homem no berço pobre
Abandonado com a sorte dos inválidos,
No hálito sanguinário da dor.
Minha mãe pátria puta
Me esquece numa esquina escura,
Sem nome, alguma alcunha.
Nos entulhos dos becos sujos
Arrasto-me chorando, galgando as pedras
Das ruas imundas, noturnas.
O teu desprezo – fúria – insulta,
Empurra-me para fora de mim.
Palmadas com as mãos pesadas,
Não quer me dar o que comer.
O que serei quando crescer?
Filho bastardo do ódio
No pódio da destruição
Ou com revolveres da ilusão?
Minha mãe pátria suja
Me esquece numa esquina escura...
Sem nome, alguma alcunha.
Nos entulhos dos becos sujos
Arrasto-me chorando, galgando as pedras
Das ruas imundas, noturnas.
O teu desprezo – fúria – insulta,
Empurra-me para fora de mim.
Palmadas com as mãos pesadas,
Não quer me dar o que comer.
O que serei quando crescer?
Filho bastardo do ódio
No pódio da destruição
Ou com revolveres da ilusão?
Minha mãe pátria suja
Me esquece numa esquina escura...
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