terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cordel do Reino Encantado I ( Era Uma Vez)



Era um vez 
Um reino de anões 
Onde os feijões 
Não mais cresciam. 

Eram todos cegos 
Não passam além 
Das fronteiras do ego 
Que a si oprimiam. 

Tinham um rei 
De duas caras 
Escravizava em nome da lei 
Era uma farra feita as claras 
No escuro do castelo  obscuro.

Sempre se curvava às leis 
E a espada do reino do norte 
Que tem força nas garras da morte. 

Era estranha a submissão, 
Pois o reino anão 
Mesmo tão pequeno, 
Era mais forte 
Que todo aquele veneno. 

O rei oprimia 
E o povo sofrido 
Fugia as pressas 
Para longe das lanças 
Que o rei fantoche 
Do reino do norte 
dominasse seu povo 
Encerrando os viventes 
Em seus calabouços 


Os dragões destruíam 
Aqueles homens que sofriam. 
Dias quentes que se seguem 
Corpos nas ruelas a luz do dia. 


O rei tinha amigos 
Que sobre influência 
Dos corrompidos 
Trocaram as virtudes 
Pelos seus vícios, 
Fechando seus olhos 
Para seus patrícios ,
Se voltando contra 
Seus próprios princípios...

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