Eu era mata fechada
e Sol meu companheiro
Corria feito raio
O ensaio da maior força
Fala ao vento
doma o tempo
era dono do meu destino
Infinito.
E o Sol era meu guia
E eu iluminava o Sol
Eu era a própria luz
Mas o Sol que eu iluminava
me queimava
e de mata fechada fiquei árido
os rios das minhas veias surgiram secos
e o força mais bruta se tornou brisa.
Chamei ao céu escuro
o futuro que brilhasse
caminhei passos lentos
cadenciados e sem prazos
Passos rasos na dor que abunda
quem nem um mantra ou Buda
Seja perfeito em mundo algum
parti a lança de Ogum
Um perfeito herói que não voa
Entoa canções móbidas
De sofreguidão.
E de mata fechada me tornei árido.
Não reluzia o Sol que deixou se apagar
Quem é o Culpado?
Há 5 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário