quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Carnaval

Era Carnaval e os confetes caiam como lágrimas.
A máxima expressão da alegria, que grita num emaranhado de corações partidos.
E no meio de todas as fantasias estou aqui.
Subindo ladeiras seculáres,
Onde uma curta vivência passa ligeira pelos pensamentos.
Onde as igrejas enfeitadas me convidam a implorar,
Mas a folia não para.
São trompetes, taróis, bumbos,
E eu caminho rindo e mudo,
Contente e confuso.
Um Arlequim chorando sua Colombina e arrancando risos na folia.
Uma imagem lindamente doente.
E o Bloco?
O Bloco não para.
Mais corações partidos estão sambando, sonhando e "livres" de si mesmo.
Será?
Acho que amanhã é quarta-feira de cinzas....

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