terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu Dia

Estou debruçado sobre a mesa
As conversas ao lado são incistentes
Mas permanente é minha surdez,
Que fez meus dedos deslizarem pelo teclado
Duro e calado.
Meu desejo de vida se reduz a respiração.
Porções de ar que se tornam saborosas
Únicas e silenciosas.
O tempo me agride e tortura.
O relogio zomba a cada minúsculo segundo
Que meu cerebro recebe como um chicote.
Um ataque letal
No fundo do coração estilhaçado.
E assim vou arrastando o meu dia
Com gente iludida
Com sorrisos que acharam nas revistas de moda...

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